sexta-feira, 9 de julho de 2010

Frio!

Se ontem o calor apertava, hoje o dia acordou bem diferente. Digamos que com ele também eu acordei com frio, aquele frio que só o corpo de outra pessoa ou a voz, consegue dissolver.

É isso, assim como o tempo também eu ando estranha, sinto o meu peito de dia para dia a ficar mais a e mais frio, como se não existisse mais nada que o conseguisse aquecer e voltar a fazer acreditar que ainda é possível se amar alguém. Desde que a porta se fechou, não há mais espaço para nada, apenas o vazio ocupa o espaço e faz correr o tempo, tão de vagar que doí quando o ponteiro dos segundo se move e o vazio não desaparece.

Agora os dias são assim. Mais um que passou e a vontade de estudar desaparece ao ritmo que a tristeza chega, passo o dia deitada no sofá, há espera que o telemóvel toque e do outro lado, aquela voz quente me faça sarar as ferias abertas pela ausência. Mas nada acontece e outro dia termina.

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