sábado, 10 de julho de 2010

Ausencia.

Se a ausência ocupasse lugar, esta casa estava a transbordar pelas janelas e pela porta. Se ausência tivesse odor, o teu cheiro estava espalhado por toda a casa. 

Mas no meio de tudo não é a ausência que doí cá dentro, é apenas a indiferença, o desprezo e o esquecimento que se abateu sobre ti, é a tua falta de interesse, é a tua complacência de noticias minhas ou a pouca vontade de falar sobre nós. Mas as vezes quando tocamos o passado com breves lembranças, nas poucas vezes que baixas a guarda, sinto na tua voz a saudade e a nostalgia dos tempos que já foram nossos. E depois vem novamente os muros de pedra fria que tu levantas-te para te protegeres de mim ou dos meus sentimentos. É isso que doí, é isso que doí mais que tudo, é o tu fugires de mim e negares o que tanto eu como tu sabemos que existe.

Mas mais uma vez me deito e levanto dia após dia sem as respostas para todas estas minhas duvidas, que me matam

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Frio!

Se ontem o calor apertava, hoje o dia acordou bem diferente. Digamos que com ele também eu acordei com frio, aquele frio que só o corpo de outra pessoa ou a voz, consegue dissolver.

É isso, assim como o tempo também eu ando estranha, sinto o meu peito de dia para dia a ficar mais a e mais frio, como se não existisse mais nada que o conseguisse aquecer e voltar a fazer acreditar que ainda é possível se amar alguém. Desde que a porta se fechou, não há mais espaço para nada, apenas o vazio ocupa o espaço e faz correr o tempo, tão de vagar que doí quando o ponteiro dos segundo se move e o vazio não desaparece.

Agora os dias são assim. Mais um que passou e a vontade de estudar desaparece ao ritmo que a tristeza chega, passo o dia deitada no sofá, há espera que o telemóvel toque e do outro lado, aquela voz quente me faça sarar as ferias abertas pela ausência. Mas nada acontece e outro dia termina.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Que calor!

Mais um dia de calor infernal.

Acordar cedo depois de uma noite mal dormida, ainda por cima para ir ter um exame de matemática não é motivação para ninguém.

Só um banho de agua fria me conseguiu acordar, um cafe antes de entrar na sala e 1h depois ja estava ca fora.

Não estou com grande esperança nesta nota, enfim mais um ano em vão a correr atrás de matemática.


Agora resta-me estudar para o ultimo que me falta e salvar o semestre.


Mas com este calor quem consegue se concentrar minimamente? E depois há sempre algo que nos distrai. Nem que seja um pensamento que não deveria ter surgido e que nos deixa melancólicas e pensativas. 

Mais um dia que termina, mais um dia que passou cheio de ausência.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Apresentação

"Fascina-me a vida que cada um de nós carrega por detrás das máscaras."


Sou aquele livro aberto, que de certo, alguém gostará de ler...sou mais uma entre tantas, por isso não te espantas se te disser...que sou única e plural, entre tantas coisas também sou banal, mas ao mesmo tempo..sou uma imperfeita perfeição...